Cf Liturgia.pt/pontificais/Oleos_Rito_acolhimento.pdf
(contém os textos musicados)
Sacerdotes do Coração de Jesus - Missionários Dehonianos
Paróquia de Nossa Senhora do Rosário
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Diocese de Viana, março/2023
1. Este rito é uma proposta para o início da Missa Vespertina da Ceia do Senhor, mediante o qual são recebidos os Santos Óleos nas diferentes comunidades.
2. Antes da celebração, preparar uma pequena mesa no presbitério onde se possam colocar as âmbulas dos Santos Óleos. Pode também preparar-se um ornamento floral.
3. Se o recipiente de cada um dos Santos Óleos (âmbulas ou outro) for de pequena dimensão poderão ser levados no cortejo em cima de pequenas salvas.
4. Os Santos Óleos poderão ser levados no cortejo de entrada por acólitos ou por representantes da comunidade ligados aos três sacramentos (um idoso ou até um Ministro Extraordinário da Comunhão para o Óleo dos Enfermos; um catequista/padrinho para o Óleo dos Catecúmenos; um crismando/padrinho para o Santo Crisma). Idealmente os que levam os Santos Óleos deveriam ter participado na Missa Crismal.
5. No cortejo de entrada, ao lado daquele que leva cada um dos Santos Óleos poderá acompanhá-lo um acólito com uma vela acesa.
6. A celebração inicia-se de modo habitual com o cortejo de entrada. Aqueles que levam os Santos Óleos (e os acólitos que os acompanham com uma vela) inserem-se depois da Cruz.
7. Uma vez chegado ao presbitério todo o cortejo litúrgico procede de modo habitual, com a excepção dos que levam os Santos Óleos (e os acólitos que os acompanham) que permanecem na coxia central.
8. Uma vez incensado o Altar e a Cruz, o celebrante dirige-se à presidência e continua a celebração com a saudação inicial finda a qual faz uma pequena admonição ao rito de acolhimento dos Santos Óleos.
9. Admonição
Jesus Cristo pelo seu Mistério Pascal, Paixão, Morte, Sepultura e Ressurreição, cuja celebração litúrgica estamos a iniciar, tornou-Se Sumo e Eterno Sacerdote. Da sua Morte redentora e gloriosa Ressurreição jorram sobre a Igreja as fontes da Salvação.
Pelo Sacramento da Ordem, o Bispo, pai e pastor da nossa Igreja Diocesana, participa conjuntamente com o presbitério desse múnus santificador que a todos chega pelos sacramentos de Cristo.
Esta manhã (indicar outra data, se for o caso), na Igreja Mãe da Diocese, a Catedral, reuniram-se com o nosso Pastor, os Presbíteros, Diáconos e demais Povo de Deus na celebração da Missa Crismal. Nela o nosso Bispo benzeu os Óleos dos Enfermos e dos Catecúmenos e consagrou o Santo Crisma para uso nas diferentes comunidades da Diocese. São esses Óleos Santos que agora acolhemos na nossa comunidade como dom que exprime a comunhão numa só fé e num só Espírito.
10. Terminada a admonição, aquele que leva o Óleo dos Enfermos sobe ao presbitério e entrega-o ao presidente. Este recebe-o, eleva-o de forma visível a toda a assembleia e canta:
Eis o Óleo santo para os Enfermos.
O coro responde:
Os que forem com ele ungidos,
o Senhor os fortalecerá na hora da provação.
E o Povo aclama:
Glória a Vós, Cristo Salvador!
Terminada a aclamação, o presidente entrega o Óleo Santo ao acólito que o coloca, juntamente com a vela, na mesa previamente preparada no presbitério. Entretanto o coro pode cantar a estrofe própria do sacramento a que se destina o Óleo Santo seguida do refrão:
Com júbilo, Senhor, agradecemos
os admiráveis dons da vossa Igreja!
Ungi de fortaleza as nossas almas;
o vosso amor eterno nos proteja.
11. Em seguida, aquele que leva o Óleo dos Catecúmenos sobe ao presbitério e entrega-o ao presidente.
Este recebe-o, eleva-o de forma visível a toda a assembleia e canta:
Eis o Óleo santo para os Catecúmenos.
O coro responde:
Os que forem com ele ungidos,
o Senhor os encaminhará para a sua Igreja Santa.
E o Povo aclama:
Glória a Vós, Cristo Salvador!
Terminada a aclamação o presidente entrega o Óleo Santo ao acólito que o coloca, juntamente com a vela, na mesa previamente preparada no presbitério. Entretanto o coro pode cantar a estrofe própria do sacramento a que se destina o Óleo Santo seguida do refrão:
Bendito seja o Óleo consagrado
por mão do nosso Bispo em vosso altar!
Ele há-de ungir aqueles que ao Baptismo
o vosso Filho, ó Deus, vier chamar.
12. Em seguida, aquele que leva o Santo Crisma sobe ao presbitério e entrega-o ao presidente. Este recebe-o, eleva-o de forma visível a toda a assembleia e canta:
Eis o Óleo do Santo Crisma.
O coro responde:
Os que forem com ele ungidos,
receberão em abundância o Espírito Santo.
E o Povo aclama:
Glória a Vós, Cristo Salvador!
Terminada a aclamação o presidente entrega o Óleo Santo ao acólito que o coloca, juntamente com a vela, na mesa previamente preparada no presbitério. Entretanto o coro pode cantar a estrofe própria do sacramento a que se destina o Óleo Santo seguida do refrão:
Bendito seja o Óleo precioso
que os dons do vosso Espírito encerra!
Derramai-o, Senhor, em vossa Igreja
como as águas fecundas sobre a terra!
13. No final o presidente incensa os Santos Óleos enquanto o coro canta o cântico de aclamação aos Santos Óleos Aceitai, ó Redentor, nosso cântico de louvor ou Cantemos ao Redentor. Terminada a incensação, dirige-se de novo à presidência, seguindo-se o Acto Penitencial, Kyrie, eleison, Gloria, conforme o formulário da Missa Vespertina da Ceia do Senhor.
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