quinta-feira, 23 de março de 2023

Acolhimento dos Santos Óleos

 


Cf Liturgia.pt/pontificais/Oleos_Rito_acolhimento.pdf
(contém os textos musicados)
 Sacerdotes do Coração de Jesus - Missionários Dehonianos
Paróquia de Nossa Senhora do Rosário
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Diocese de Viana, março/2023

1. Este rito é uma proposta para o início da Missa Vespertina da Ceia do Senhor, mediante o qual são recebidos os Santos Óleos nas diferentes comunidades.

2. Antes da celebração, preparar uma pequena mesa no presbitério onde se possam colocar as âmbulas dos Santos Óleos. Pode também preparar-se um ornamento floral.
3. Se o recipiente de cada um dos Santos Óleos (âmbulas ou outro) for de pequena dimensão poderão ser levados no cortejo em cima de pequenas salvas.
4. Os Santos Óleos poderão ser levados no cortejo de entrada por acólitos ou por representantes da comunidade ligados aos três sacramentos (um idoso ou até um Ministro Extraordinário da Comunhão para o Óleo dos Enfermos; um catequista/padrinho para o Óleo dos Catecúmenos; um crismando/padrinho para o Santo Crisma). Idealmente os que levam os Santos Óleos deveriam ter participado na Missa Crismal.
5. No cortejo de entrada, ao lado daquele que leva cada um dos Santos Óleos poderá acompanhá-lo um acólito com uma vela acesa.
6. A celebração inicia-se de modo habitual com o cortejo de entrada. Aqueles que levam os Santos Óleos (e os acólitos que os acompanham com uma vela) inserem-se depois da Cruz.
7. Uma vez chegado ao presbitério todo o cortejo litúrgico procede de modo habitual, com a excepção dos que levam os Santos Óleos (e os acólitos que os acompanham) que permanecem na coxia central.
8. Uma vez incensado o Altar e a Cruz, o celebrante dirige-se à presidência e continua a celebração com a saudação inicial finda a qual faz uma pequena admonição ao rito de acolhimento dos Santos Óleos.

9. Admonição

Jesus Cristo pelo seu Mistério Pascal, Paixão, Morte, Sepultura e Ressurreição, cuja celebração litúrgica estamos a iniciar, tornou-Se Sumo e Eterno Sacerdote. Da sua Morte redentora e gloriosa Ressurreição jorram sobre a Igreja as fontes da Salvação.

Pelo Sacramento da Ordem, o Bispo, pai e pastor da nossa Igreja Diocesana, participa conjuntamente com o presbitério desse múnus santificador que a todos chega pelos sacramentos de Cristo.

Esta manhã (indicar outra data, se for o caso), na Igreja Mãe da Diocese, a Catedral, reuniram-se com o nosso Pastor, os Presbíteros, Diáconos e demais Povo de Deus na celebração da Missa Crismal. Nela o nosso Bispo benzeu os Óleos dos Enfermos e dos Catecúmenos e consagrou o Santo Crisma para uso nas diferentes comunidades da Diocese. São esses Óleos Santos que agora acolhemos na nossa comunidade como dom que exprime a comunhão numa só fé e num só Espírito.

10. Terminada a admonição, aquele que leva o Óleo dos Enfermos sobe ao presbitério e entrega-o ao presidente. Este recebe-o, eleva-o de forma visível a toda a assembleia e canta:

Eis o Óleo santo para os Enfermos.

O coro responde:

Os que forem com ele ungidos,
o Senhor os fortalecerá na hora da provação.

E o Povo aclama:

Glória a Vós, Cristo Salvador!

Terminada a aclamação, o presidente entrega o Óleo Santo ao acólito que o coloca, juntamente com a vela, na mesa previamente preparada no presbitério. Entretanto o coro pode cantar a estrofe própria do sacramento a que se destina o Óleo Santo seguida do refrão:

Com júbilo, Senhor, agradecemos
os admiráveis dons da vossa Igreja!
Ungi de fortaleza as nossas almas;
o vosso amor eterno nos proteja.

11. Em seguida, aquele que leva o Óleo dos Catecúmenos sobe ao presbitério e entrega-o ao presidente.

Este recebe-o, eleva-o de forma visível a toda a assembleia e canta:
Eis o Óleo santo para os Catecúmenos.

O coro responde:

Os que forem com ele ungidos,
o Senhor os encaminhará para a sua Igreja Santa.

E o Povo aclama:

Glória a Vós, Cristo Salvador!

Terminada a aclamação o presidente entrega o Óleo Santo ao acólito que o coloca, juntamente com a vela, na mesa previamente preparada no presbitério. Entretanto o coro pode cantar a estrofe própria do sacramento a que se destina o Óleo Santo seguida do refrão:

Bendito seja o Óleo consagrado
por mão do nosso Bispo em vosso altar!
Ele há-de ungir aqueles que ao Baptismo
o vosso Filho, ó Deus, vier chamar.

12. Em seguida, aquele que leva o Santo Crisma sobe ao presbitério e entrega-o ao presidente. Este recebe-o, eleva-o de forma visível a toda a assembleia e canta:

Eis o Óleo do Santo Crisma.

O coro responde:

Os que forem com ele ungidos,
receberão em abundância o Espírito Santo.

E o Povo aclama:

Glória a Vós, Cristo Salvador!

Terminada a aclamação o presidente entrega o Óleo Santo ao acólito que o coloca, juntamente com a vela, na mesa previamente preparada no presbitério. Entretanto o coro pode cantar a estrofe própria do sacramento a que se destina o Óleo Santo seguida do refrão:

Bendito seja o Óleo precioso
que os dons do vosso Espírito encerra!
Derramai-o, Senhor, em vossa Igreja
como as águas fecundas sobre a terra!

13. No final o presidente incensa os Santos Óleos enquanto o coro canta o cântico de aclamação aos Santos Óleos Aceitai, ó Redentor, nosso cântico de louvor ou Cantemos ao Redentor. Terminada a incensação, dirige-se de novo à presidência, seguindo-se o Acto Penitencial, Kyrie, eleison, Gloria, conforme o formulário da Missa Vespertina da Ceia do Senhor.


 

SEMANA SANTA - preparação

 

SEMANA SANTA
Lista de elementos a preparar
extraída do opúsculo “Ofício da Semana Santa”
Edição Sacerdotes do Coração de Jesus, Missionários Dehonianos
Viana - Angola, Páscoa de 2023, pp 59-62

 

I - Domingo de Ramos

A preparar onde começa a procissão:
     Alva, cíngulo, casula e estola vermelha para o Presidente
     Pluvial vermelho, se se usar
     Alvas, cíngulos e estolas vermelhas para concelebrantes
     Alvas e cíngulos para os acólitos
     Caldeirinha de água benta
     Turíbulo e naveta
Cruz processional ornamentada com ramos / dois tocheiros
Missal (para ritos iniciais)
Textos para a Narração da Paixão
Ramos para todos os ministros e fiéis

Procissão:

Água benta e Incenso
Cruz ladeada de tochas
Acólitos
(Evangeliário e Livros para a Narração da Paixão)
Presbítero acompanhado de Diácono (e/ou Acólitos)
Povo (Grupo coral em lugar conveniente)

Eucaristia:

Altar preparado (círios e ramos verdes sem flores)
(Ao chegar ao Altar o sacerdote tira o pluvial, se o tiver utilizado, e reveste a casula)

Credência:

Missal (já utilizado para a bênção dos ramos)
Corporal,
Cálice,
Patena, Píxides,
Sanguíneo e Pala
Galhetas
Lavandas

II - Quinta-Feira Santa

O Sacrário deve estar vazio, a porta aberta, a lamparina apagada.
Preparam-se os lugares para o lava-pés.
Altar preparado para celebração festiva: círios e flores.
Prepara-se o Lugar da Reserva.
(Fazendo-se a apresentação solene dos Santos Óleos, preveja-se o texto próprio)

Sacristia:

Alva, cíngulo, estola e casula branca para o Presidente
    Alvas, cíngulos e estolas brancas para concelebrantes
Alvas e cíngulos para os acólitos
Turíbulo e naveta
    Cruz processional ladeada de 2 castiçais
    (Evangeliário)

Presbitério:

    Toalha, círios e flores para o Altar
    Toalha da credência / Corporal, Sanguíneo, Pala
    Cálice / Galhetas
Patena e Píxides cheias (suficientes também para a comunhão aos pré-santificados na sexta-feira)
    Missal / Leccionário / Oração Universal
    Gremial para o sacerdote durante o lava-pés
Jarro, Bacia, Toalhas para lava-pés
Lava-mãos (jarro, taça, sabonete, toalhinha)
     Sinetas (se for uso)
     (Véu de ombros branco)

Trasladação (Procissão para o Lugar da Reposição)

Depois da comunhão deixa-se o Santíssimo sobre o Altar e reza-se a oração depois da comunhão. Leva-se depois o Santíssimo Sacramento para o Lugar da Reposição:
Cruz processional
Ministros com velas
Ministro com o Turíbulo aceso (2 turíbulos, se possível)
Presidente com o Santíssimo
Colocado o Santíssimo Sacramento no Tabernáculo da Reposição, deixando-se a porta aberta, o Presidente, de joelhos, incensa o Santíssimo enquanto se canta o Tantum ergo e depois fecha-se a porta.
Momentos depois, o Presidente e os ministros voltam ao presbitério para proceder à desnudação do altar, podendo recitar-se, entretanto, o Salmo 21.
Retiram-se as cruzes da igreja ou, se tal não for possível, cobrem-se com um pano roxo ou vermelho. Ficarão cobertas até à Apresentação e Adoração da Cruz na Sexta-feira Santa.

III - Sexta Feira Santa

O Altar está completamente despido no início da celebração.
Grande silêncio, sem cântico de entrada.
Na falta de diácono, será o sacerdote a ir buscar o Santíssimo ao local da Reserva.
“Terminada a distribuição da comunhão, o diácono, com o véu de ombros, leva a píxide para o lugar preparado fora da igreja, ou, se as circunstâncias assim o exigirem, coloca-a no sacrário” (Cerimonial dos Bispos, 328).
Depois da celebração, em tempo oportuno, desnuda-se novamente o altar.

Sacristia:

Alva, cíngulo, estola e casula vermelhas para o sacerdote
Alvas, cíngulos e estolas vermelhas para concelebrantes
Alvas e cíngulos para os Acólitos

Altar completamente desnudado, desde ontem

Ambão (sem decoração):

Leccionário
Livros para a Narração da Paixão (estantes sem decoração)

Credência:

Tapete para a prostração diante do altar
    Toalha de altar simples / Corporal / Missal...
(Pedestal para a Cruz; também pode ser colocada sobre o Altar)

Porta da igreja:

    Cruz (coberta ou descoberta, conforme os usos locais) - uma só cruz será apresentada à adoração dos fiéis (Missal Romano, Sexta-Feira Santa, 19)
    2 Castiçais (fósforos)

No lugar da Reposição

    Véu de ombros (vermelho ou branco)
2 castiçais (fósforos)

IV - Vigília Pascal

Paramentos brancos de festa, preparados na sacristia.
Altar já preparado, mas com as velas apagadas.
O pedestal para o Círio Pascal convém ser colocado junto ao Ambão; se não for possível, preveja-se uma estante junto do Círio para a proclamação do Precónio Pascal. Levar-se-á para junto do Baptistério durante a celebração do Batismo;
O Sacrário continua vazio, se possível, e com a porta aberta. As luzes da igreja estão apagadas no início da celebração.

Adro da igreja:

    Lume / Círio / (estilete / cinco “grãos de incenso”
    Tenaz para tirar as brasas para o turíbulo/ Pavio para acender o Círio
    Turíbulo vazio e naveta com incenso
    Lâmpada para alumiar os textos a pronunciar, se for necessário
Missal

Ambão:

    Texto do Precónio Pascal
Leccionário

Credência:

Pavio para acender os círios do Altar a partir do Círio Pascal
Corporal, Pala, Cálice, Sanguinho,
Patena, Píxides, Galhetas, Lavabo
Sinetas (se for uso)

Baptistério:

Reservatório com água para os Baptismos
Caldeirinha da Água benta para aspersão dos fiéis
(Óleo dos catecúmenos, se for ainda o caso e) Santo Crisma
Vela baptismal
Ritual dos Baptismos

As velas do altar só se acendem, na chama do círio pascal, depois da oração colecta que segue a última leitura do Antigo Testamento. É também nesse momento que se canta ou recita o Gloria e se tocam as sinetas, conforme os usos locais.

V - Domingo de Páscoa

Preparar Altar, Ambão e credência como para as Eucaristias solenes
Não esquecer: “O círio pascal acende-se em todas as celebrações litúrgicas mais solenes deste tempo (pascal), tanto à Missa como a Laudes e Vésperas (Cerimonial dos Bispos, 372).
Durante a Oitava Pascal acrescenta-se duplo Aleluia à fórmula de envio da assembleia: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Aleluia. Aleluia. O mesmo na resposta: Graças a Deus. Aleluia. Aleluia.